Doc Universidade 2025

Invisibilidade Indígena! Devido a esse problema, outras questões que envolvem pessoas indígenas: como a saúde e a sexualidade, por exemplo, acabam sendo ainda mais invisibilizadas e entram num lugar de não-debate e de não-questionamento. Este documentário tenta combater essa visão sobre as vidas indígenas e suas formas de ser.

"O Alvorecer dos negros no Brasil: a África na brasilidade musical de Alberto Nepomuceno e nas imagens de Rugendas (Entre Batuques, Ritmos, Resiliência e Cores)" é um curta-metragem, do ano de 2022, em formato de fotofilme que aborda a relação entre os povos de matriz africana no Brasil e seus escravizadores europeus - sob a ótica pessoal da criadora Shéron Morales. Uma produção fílmica montada a partir do acervo iconográfico do pintor alemão Johann Rugendas, desenhista da expedição científica ao Brasil, entre 1822 a 1824, e música "Série Brasileira" (1891) que expõe a brasilidade do compositor vanguardista Alberto Nepomuceno, abolicionista, precursor do nacionalismo musical no Brasil. Uma obra produzida através de projeto de extensão da Universidade Federal de Sergipe sob coordenação do docente João Liberato, flautista, diretor musical e compositor de trilhas de filmes como "Ritos de Passagem" e "Amarilis", obras de Chico Liberato, cineasta baiano, um dos pioneiros na animação no Brasil. O curta universitário, com objetivo didático, pretende uma reflexão sobre a escravização dos povos de matriz africana no Brasil e promove o incentivo à divulgação do repertório da música erudita brasileira.

“Conversas” foi um termo muito utilizado pelo documentarista brasileiro Eduardo Coutinho. Coutinho nos sinaliza a possibilidade de estabelecer contatos mais informais com as pessoas, sem "ter muita coisa a perder". Dentro desse espírito, criamos o "Conversas": Audiovisual, Artes Visuais e bate papos descontraídos a fim de constituir um acervo para professores e alunos interessados nas experiências desses profissionais.

Este vídeo visa a divulgação da cultura de produção da cerâmica no Paracuri (bairro de Icoaraci, PA), que está – como tantas outras no Brasil – passando por sérios problemas: alagamento de alguns ateliês; ausência de políticas voltadas para o turismo e abandono de funções ligadas a olaria. Isso vem acarretando perda de artesãos paraenses, que na ausência de incentivo e valorização de seu ofício, abandonam um trabalho que lhes acompanha há gerações para ir tentar outras funções. Alguns desses ceramistas viraram agricultores ou mudaram de cidade, infelizmente. E também almeja servir como fonte de pesquisa para professores e alunos sobre o processo passo-a-passo de confecção da cerâmica, especificamente no ateliê do Sr. Anísio no bairro do Paracuri, no distrito de Icoaraci (Vila Sorriso), próximo à Belém do Pará. DIREÇÃO: Ricardo Macedo